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PRESTAÇÃO DE CONTAS FABIO PORTA - ABRIL / MAIO 2025
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DO GOVERNO MELONI, UM DURO GOLPE CONTRA OS ITALIANOS DO BRASIL
Panorama
- Algo assim, jamais teríamos imaginado – nem mesmo no pior dos cenários possíveis. É verdade que a legislatura começou com o projeto de lei apresentado por Menia, vice-presidente da Comissão de Relações Exteriores do Senado e destacado expoente do partido da primeira-ministra Giorgia Meloni, que previa um forte limite geracional à transmissão da cidadania italiana iure sanguinis; é verdade que à proposta de Menia se somou depois a do vice-presidente do Conselho e ministro das Relações Exteriores, Antonio Tajani, também contendo restrições e barreiras à cidadania dos ítalo-descendentes; é verdade que todos ficamos negativamente surpresos com a duplicação da taxa para o reconhecimento da cidadania e com a aplicação de uma tarifa de 500 euros por cada integrante da família que optasse pela via judicial; é verdade também que consideramos absurdas e injustificadas a abolição da equiparação das aposentadorias e do auxíliodesemprego para os italianos no exterior..

Um verdadeiro gotejamento contínuo, um “encarniçamento terapêutico” contra os italianos residentes no exterior e seus descendentes – que acreditávamos já ter atingido o limite e que não poderia ser superado por nenhum outro ato do governo de centro direita italiano. Mas não. Estávamos enganados.

Como se diz na Itália, “o pior nunca tem fim”: chegamos ao “Dia D”, ao golpe relâmpago no Conselho de Ministros, seguido da respectiva coletiva de imprensa, com o qual o governo, por proposta do ministro das Relações Exteriores, aprovou, em 27 de março, um decreto que interrompe drasticamente a possibilidade de transmissão da cidadania além da segunda geração, sem que uma decisão tão importante e delicada fosse antes submetida a debate no Parlamento ou aos representantes das comunidades italianas no exterior... Saiba Mais > > >
UM TAPA NA CARA QUE NÃO VAMOS ESQUECER
- Escrevo esta coluna sem ainda conhecer o desfecho das votações das emendas no Senado e, portanto, sem saber o resultado final da conversão em lei do (infelizmente) famoso “decreto da cidadania”. A esperança – tênue, mas persistente – é que o complexo cronograma parlamentar possa levar à caducidade dessa medida legislativa emergencial, usada de forma indevida pelo governo italiano para encobrir uma decisão equivocada e prejudicial.

Infelizmente, temos razões fundamentadas para sermos pessimistas e imaginar que, mesmo com alguma eventual e desejável correção que torne essa nova norma menos devastadora, o decreto acabe se transformando em uma nova lei, capaz de cortar as “raízes” que unem a Itália às suas grandes comunidades no exterior – raízes que este mesmo governo havia celebrado com pompa poucos meses atrás.

Uma hipocrisia e uma incoerência dignas da pior política – aquela que frequentemente afasta os eleitores das urnas e da vida cívica, justamente porque não faz acompanhar as palavras por atos concretos e, muitas vezes, com os fatos faz exatamente o oposto do que prometeu verbalmente.

Foi o que aconteceu de forma escancarada e vergonhosa, e infelizmente às custas de seis milhões de italianos no mundo e de dez vezes mais ítalo-descendentes... Saiba Mais > > >


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