O quente verão italiano, com temperaturas superiores a quarenta graus em Roma, também incendiou o inverno brasileiro, pelo menos no que diz respeito à comunidade ítalobrasileira. Primeiro veio o projeto de lei do senador Roberto Menia, um dos principais expoentes do partido da primeira-ministra Giorgia Meloni, que visa limitar a transmissão da cidadania 'ius sanguinis' à terceira geração, provocando protestos e espalhando preocupação entre os muitos brasileiros de sangue italiano.

Em seguida, o jornal "Folha de São Paulo" que, com uma chamativa manchete: "Brasileiros vivem saga para agendar serviços em consulados na Italia", descreve a epopeia enfrentada por aqueles que tentam em vão marcar um agendamento no consulado através do "Prenot@mi" que já não consegue responder à grande demanda (com a cumplicidade de robôs operados por agências de cidadania).

Um verão italiano "quente" mesmo abaixo do equador, portanto, para o qual respostas e soluções devem ser dadas.

É o que venho fazendo no Parlamento há alguns anos, apesar de não ter a varinha mágica para resolver todos os problemas enfrentados pelos nossos concidadãos no exterior, tanto os que acabei de enumerar como outros não referidos mas bem conhecidos de quem me lê neste momento.

Respondi imediatamente ao projeto de Menia sobre cidadania, devolvendo a proposta ao remetente; A Itália hoje - como sempre defendi - precisa de abertura e inclusão, e não de limites e barreiras, tanto para os muitos jovens estrangeiros aqui residentes, como para as novas gerações de italianos nascidos no exterior...  Saiba Mais > > >