Com a formação do novo governo e a instalação de todos os órgãos do Parlamento, a legislatura ganhou vida e a partir de hoje estaremos todos - maioria e oposição - empenhados em honrar o nosso mandato e abordar as principais questões debatidas durante a recente campanha eleitoral.

O ressurgimento dos gravíssimos episódios de fraude eleitoral, que já condicionaram as eleições de 2018, deveria comprometer imediatamente todas as forças políticas a intervir nessa questão.

Por isso, meu primeiro compromisso só pode ser o de uma reforma urgente e necessária do sistema eleitoral dos italianos no exterior, que já não está mais em condições de garantir sigilo e transparência ao processo eleitoral e que, pelo contrário, está cada vez mais vulnerável e não confiável em cada nova eleição geral. Devem ser introduzidos mecanismos capazes de garantir a individualidade do voto, eventualmente prevendo um sistema 'misto', que responda simultaneamente às exigências da universalidade do direito de voto com as do sigilo do processo. Convém também refletir sobre a distribuição dos oito deputados e quatro senadores dentro da Circunscrição Eleitoral do Exterior, a fim de torná-la mais equilibrada do que a estrutura atual que penaliza injusta e excessivamente nossa própria divisão, a América do Sul.

A par da reforma do voto, iremos obviamente responder a todas as outras grandes solicitações dos nossos cidadãos residentes no exterior, a começar pelo igualmente necessário e urgente reforço da rede consular e a relativa melhoria dos serviços aos concidadãos.

É necessário intervir tanto no lado dos recursos como no da valorização e distribuição no território do pessoal local e permanente, que deve ser selecionado, rejuvenescido e adequadamente incentivado. As ferramentas e inovações tecnológicas devem ser utilizadas e otimizadas, para tornar os processos administrativos mais rápidos e fáceis para o acesso dos aos serviços...   Saiba Mais > > >