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 A pandemia está nos mostrando, mais uma vez, que o nosso mundo continua a ser dramaticamente injusto e desigual: de um lado, os Países ricos, de outro, os pobres; no meio, estão os chamados “emergentes” onde, talvez, as desigualdades entre ricos e pobres sejam ainda mais estridentes. É isso que está acontecendo com a campanha de vacinação, um direito que deveria ser universal mas que, na realidade, é assegurado primeiro para aqueles que vivem na parte mais rica do planeta e, depois, para todos os outros. E assim, enquanto na Itália se difunde gradualmente o otimismo por uma “imunidade de rebanho”, sempre mais próxima (estima-se que até setembro já esteja vacinada 70% da população) em outras áreas do mundo, como na América do Sul, essa perspectiva parece ainda distante.
As próximas eleições do COMITES também, previstas para o início de dezembro deste ano, poderiam ser condicionadas pela persistência dos contágios, se não por uma possível “terceira onda” que colocaria em sério perigo o trabalho do pessoal dos Consulados e também a organização em si da apresentação das listas e a campanha eleitoral. Nos resta esperar alguns meses para saber se a situação caminha para uma melhoria, como todos esperamos, ou, contrariamente, para uma temida piora com todas as consequências que serão atentamente avaliadas.
Outro aspecto ligado à pandemia e à esperança de um pleno retorno à normalidade, pelo menos nas relações e nas trocas entre a Itália e o resto do mundo, é o relativo à mobilidade dos italianos que vivem no exterior. Não são admissíveis discriminações entre os italianos que vivem na Europa e compatriotas residentes nos outros continentes; como muitas vezes afirmei, articulando-me com as nossas autoridades diplomáticas, os cidadãos italianos inscritos no AIRE – submetendo todos aos protocolos de segurança necessários – devem ter a possibilidade de chegar ao próprio domicílio ou habitação na Itália, como também os parentes de primeiro e segundo graus.
Igualmente pedimos disposições claras e urgentes sobre a possibilidade, para todos os que são vacinados, de poderem viajar, apresentando obviamente um relativo certificado expedido pelas autoridades locais. Pequenos mas indispensáveis passos em direção à retomada da circulação e da mobilidade entre a Itália e os seus filhos dispersos em todo o mundo, aos quais devemos respeito e atenção, principalmente em um momento como este, cheio de fragilidade e incertezas. Boa leitura ...
“Satisfação pelo voto quase que unânime da Câmara dos Deputados em apoio ao meu direito de denúncia sobre as fraudes eleitorais na América do Sul.”
“Agradeço aos deputados que, com um voto quase unânime apoiado por todos os grupos parlamentares, votaram contra a solicitação de proceder contra mim, após o enésimo processo recebido de um ex parlamentar em mérito às minhas repetidas denúncias sobre as fraudes eleitorais que, em diversas ocasiões, teriam condicionado e distorcido o resultado do voto na América do Sul”.
“O longo e detalhado relatório do Deputado Pettazzi, em nome da Junta para as Imunidades Parlamentares da Câmara dos Deputados e as intervenções de todos os grupos presentes no Parlamento, não só reiteraram que as minhas denúncias haviam sido expressas no pleno exercício de meu mandato de Deputado mas também colocaram em evidencia a batalha que, há mais de dez anos, estou conduzindo pela tutela do direito de voto dos italianos no exterior e contra os abusos e as ingerência que, em algumas ocasiões, o macularam”... Ler tudo >>
Vecchi e Porta (PD) escrevem a Speranza: permitir o retorno em segurança dos italianos que se encontram no Brasil
Com uma carta ao Ministro da Saúde, Roberto Speranza, o responsável do PD para os italianos no mundo, Luciano Vecchi, e o coordenador do PD da América do Sul, Fabio Porta, fazem seu um apelo assinado por centenas de italianos residentes no Brasil, dirigido ao governo italiano para solicitar – respeitando todas as normas e protocolos sanitários – o retorno dos inscritos no AIRE ao próprio domicílio ou habitação ou a reunião com familiares de primeiro ou segundo grau.
“Restrições e sacrifícios – escrevem Vecchi e Porta – foram impostos a todos os cidadãos, incluindo os seis milhões de italianos que vivem no exterior e que, frequentemente, têm que enfrentar, além da precariedade dos sistemas sanitários e a recrudescência do vírus nos Países de residência, a angústia de não poder retornar à Itália para voltar a abraçar seus entes queridos.
E principalmente o caso do Brasil – continua a carta escrita pelos dois expoentes do Partido Democrático – onde vive uma das principais comunidades italianas no exterior às quais as recentes ordenações do Ministério da Saúde aplicaram condições muito severas e, de certa forma, injustas em matéria de reunião familiar e retorno ao próprio domicílio ou habitação”... Ler tudo >>
A Pandemia no Brasil se espalha e requer um adequado nível de atenção em termos de tutela e vacinas
É bem conhecido, por parte das autoridades italianas, o drama que o Brasil está vivendo nestes meses, com a recrudescência da pandemia devido a algumas variantes e da criticidade, em alguns Estados, de seu sistema de saúde; como prova temos as restrições, algumas vezes aplicadas com excessiva severidade e inflexibilidade, às viagens de e para aquele País.
A essa preocupação e severidade queremos porém que, sobre a questão da tutela de nossos compatriotas e a quantos são expostos, por motivos diversos, à agressiva expansão dos contágios, correspondesse um análogo nível de compreensão por parte de nossas instituições.
Nossas estruturas consulares e todo o pessoal que ali trabalha devem ser protegidos e tutelados, levando em consideração a devida continuidade dos serviços aos compatriotas e a devida atenção à saúde dos empregados. Retardar totalmente, de acordo com as normativas locais, como disposto pelo artigo 263, parágrafo 4 do DL Rilancio, as determinações em matéria de presença no escritório de pessoal corre o risco, no caso do Brasil, de expor centenas de pessoas a risco, o que seria sábio evitar. Deve-se portanto apoiar o alerta expedido pelo sindicato Confsal Unsa do Maeci e dirigido ás autoridades políticas e governamentais... Ler tudo >>
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